27 de jul. de 2011

É tempo de ouvir


Por Andréa Brandão
            Quando nos deparamos com tantas notícias ruins, com tantas fatalidades, paramos para pensar um pouquinho em nossas vidas e aí percebemos como está tudo tão diferente. Nossos jovens estão cada vez mais precoces, aliás, tudo está muito precoce. Hoje, temos crianças com labirintite, hipertensão, colesterol alto, depressivas, extremamente ansiosas. E aonde nós adultos entramos nessa história?

            Precisamos puxar o freio de mão, desacelerar, respirar fundo e resgatar muitas coisas do passado. Coisas do passado? Como assim?
           
            Simples, tudo muito simples! Jantar em família, passeio de bicicleta em família, cinema em casa com pipoca (pode ser até a de microondas! rs). Estamos sendo devorados pelo tempo e não estamos fazendo simplesmente nada para combater tudo isso! O pior de tudo é que o tempo não volta nunca mais!

            É chegada a hora de desligarmos nossos aparelhos eletrônicos, computadores e celulares! Precisamos escutar nossas crianças, elas têm muito a nos contar, mas precisamos estar dispostos a escutá-las, antes que seja tarde demais!

            Não podemos esperar as datas efemérides para dizer às nossas crianças que as amamos. Abraço de Natal? Só tem Natal uma vez por ano. Dia das crianças? Só em outubro. Aniversário? Uma vez também.

            O ser humano é movido pelo amor, e uma das maiores provas de amor que podemos dar às nossas crianças é estar perto. Escutar, sorrir com elas e com as besteiras que elas falarão. Temos que dar abraço no “dia do nada”, pois todo dia é dia de amar e acarinhar.

            Façamos nossa parte e com certeza gargalharemos muito e ainda veremos olhos brilhando e agradecendo cada gesto de carinho recebido!

26 de jul. de 2011

Feliz Dia da Vovó!


            No dia das avós, é comum as mais lindas mensagens de amor e carinho, serem enviadas com flores, presentes, surpresas, para aquela que é o melhor privilégio extra que qualquer criança pode ter.

            Avó é aquela pessoa que eu chego pertinho e ela tem sempre uma palavra certinha pra tudo que eu pergunto, e parece que a minha pergunta fez com que ela achasse uma resposta que procurava há muito tempo.

            Por mais tempo que eu precise, ela sempre tem muito tempo pra mim e consegue parar tudinho que fazia simplesmente pra me escutar.

            E se tenho soninho. só ela tem as musiquinhas mais gostosas que já ouvi, e consegue que num minutinho tudo se ajeite, e parece que sempre tudo vai ser sempre muito bom.

            Avó é quem tem as receitas mais gostosas e faz os docinhos e biscoitinhos mais cheirosos que já comi.
Ela conta pra mim coisas que aconteceram com meus pais, coisas de antigamente, e parece que sabe tudo, me ensina a jogar video game... a usar o videocassete.. a usar o computador... e às vezes fico pensando.. será que ela é mesmo velhinha? Acho que não.

            Ser avó é mostrar que tem orgulho de mim, como se tivesse recebido uma medalha ou um troféu muito lindo! Eu!
E hoje vovó, queria que soubesse o quanto me orgulho de ter uma vovó tão linda e amiga como você!!

Feliz Dia da Vovó!

25 de jul. de 2011

É preciso entrar no mundo deles!


Por Rafael Dutra
            Cada vez mais escuto pessoas fazendo esta pergunta: Quem é o adolescente de hoje? E normalmente ela vem acompanhada de comentários como “Na minha época não era assim...”, “Quando eu era adolescente...”, “No meu tempo as coisas eram diferentes...”, etc.

            Pensar a adolescência não é algo simples. Estamos acostumados a nos prender nos clichês de que a adolescência é uma fase de rebeldia e de muita confusão e, ao mesmo tempo, a nomeamos como “a melhor fase da vida”, ou seja, não sabemos muito bem como definir essa fase da vida.

             Quando pedimos para alguém nos dizer quais são as características da adolescência, ouvimos que essa é a fase em que ocorrem transformações significativas no corpo, no comportamento, que os interesses e os gostos mudam e que se ressignifica a identidade e os pais. Você concorda que essas características nos dizem bastante a respeito da adolescência?

EU NÃO!

            Acredito que tais características não me dizem absolutamente nada sobre a adolescência, elas dizem apenas quais são as mudanças que ocorrem em momentos de transição. Se pararmos para pensar, perceberemos que essas mesmas características se aplicam às mudanças que ocorrem na transição do bebê para a criança, da criança para o adolescente, do adolescente para o adulto e do adulto para o idoso; essas mudanças se repetem como um ciclo de transformações que vivenciamos em diferentes momentos de nossa vida.

             E uma vez que tais características nada nos dizem a respeito da adolescência, voltamos à pergunta do começo do texto: O que é ser adolescente hoje? Ter a consciência de que não sabemos a resposta é o primeiro passo. Acredito que apenas os adolescentes possam nos dar essa resposta, os não adolescentes (seja da idade que for) são estrangeiros a esse momento, e por mais que tenham sensibilidade, estudem e busquem se apropriar do tema, as teorias não nos ajudam tanto a entender quem são os adolescentes, não é mesmo?

             E justamente por apenas eles saberem nos dar essa resposta que precisamos nos aproximar, dialogar, nos esforçar para entrar nesse universo e, a partir deles, compreender quem são os adolescentes hoje. Com certeza não são os mesmos adolescentes de 10, 20 ou 50 anos atrás, embora muitas coisas possam continuar parecidas.

             Muitas vezes queremos que eles conheçam o que era bom em “nossa época”, mas não nos interessamos em conhecer o que eles consideram bom na época deles, e esse movimento de buscar a resposta junto com eles é indispensável aos pais, avós, professores e todos aqueles que convivem com pessoas dessa idade.

            Você quer saber quem é o adolescente hoje? Aproxime-se mais de seu filho, converse com ele, pergunte a ele, pois apenas eles saberão nos dar essa resposta. É preciso entrar no mundo deles! Boas conversas!

20 de jul. de 2011

Web: ferramenta importante na educação ou vilã?



            Twitter, Orkut, Facebook, Blog. Para listar as redes sociais mais movimentadas atualmente seria necessário muito mais espaço nesta página. Catalogar os sites e portais, então, nem pensar. São muitos, abastecidos com os mais diferentes e inimagináveis conteúdos.

            Mas, afinal, o que é tudo isso? Para que vieram? Quem pode fazer uso? Como?

            A internet é um meio de comunicação livre, que pode ser utilizado por qualquer pessoa, de qualquer lugar no mundo. No início, funcionava como uma biblioteca virtual para consulta, sem qualquer tipo de interatividade. Hoje, com o desenvolvimento da chamada web 2.0, é possível que cada um crie e alimente seu próprio espaço virtual, que pode estar integrado com o espaço de um amigo, que pode interagir no espaço do outro, compartilhar informações textuais, visuais, audiovisuais, jogos e assim por diante.

            Surge, então, outra dúvida, que vem assombrando os pais: qual o limite da internet?

            Antes de tudo, é imprescindível enfatizar que a web é uma ferramenta muito importante. É um canal de comunicação, descobrimento, informação e interatividade (como este boletim), que entre outras coisas, auxilia na educação. Entretanto, se essa ferramenta for utilizada da maneira incorreta, principalmente pelas crianças e adolescentes, que vivem em uma fase de desenvolvimento e transformação, pode se tornar uma dor de cabeça para os adultos.

            A orientadora pedagógica do Colégio Fênix Santa Paula, Andrea Brandão, dá algumas dicas para pais, alunos e educadores:

• O diálogo é primordial. Eduque as crianças sobre o real objetivo da internet. Alerte os jovens para os perigos que podem encontrar caso a utilização desse meio seja feita de forma incorreta.

• De preferência, coloque o computador em uma área comum da casa.

• Defina regras de utilização e, acima de tudo, faça-as valer. Vale ressaltar que a internet não é um meio sem leis. O que se faz dentro da rede é cobrado por meio do Código Penal Brasileiro. Além disso, existem ONGs que zelam pelos possíveis lesados e auxiliam quem tem dúvidas em relação à usabilidade da web. Um exemplo é a ONG Safernet (www.safernet.org.br), que desde 2005, combate crimes cibernéticos.

19 de jul. de 2011

Permita-se!


Por Andréa Brandão
            Durante esses 29 anos de caminhada na área da educação, deparei-me com inúmeras mudanças. Grandes avanços tecnológicos, vocabulários modernos, novas síndromes. Até mesmo nossas crianças estão diferentes; hoje elas argumentam, reivindicam.

            Apesar de tantas mudanças, existe algo que não mudou. Toda criança precisa de uma boa estrutura familiar como referência. Toda criança precisa ter um responsável por perto para ensiná-la, acarinhá-la e também para apresentar-lhe os LIMITES, estes que são imprescindíveis na formação do caráter de um ser.

            Falar um “NÃO” na hora certa para um filho é um ato de amor, é verdadeiramente prepará-lo para o mundo real em que vivemos nos dias de hoje.

             A você que exerce o papel de pai e mãe: PERMITA-SE fazer parte do processo de criação da autonomia do seu filho. Acredite, valerá a pena!!!